O Plano Safra é uma das políticas públicas mais relevantes do país. Ele não só garante crédito e incentivos à produção agrícola, como também afeta diretamente o que chega à mesa dos brasileiros e a saúde da nossa economia.

Com a proximidade do ciclo 2025/2026, a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) entregou ao Ministério da Agricultura um conjunto de propostas prioritárias para o próximo Plano Agrícola e Pecuário (PAP). A construção desse documento envolveu diversos agentes do setor, incluindo federações, sindicatos e produtores rurais de todas as regiões do país, inclusive do Matopiba — região estratégica para o crescimento do agro nacional.
O objetivo é claro: garantir que o novo Plano Safra esteja à altura dos desafios econômicos e climáticos que afetam a produção. Isso inclui desde o fortalecimento do seguro rural até o estímulo à agricultura familiar, passando por melhorias no ambiente regulatório e ampliação dos recursos disponíveis para custeio, investimento e inovação no campo.
Entre os 10 pontos propostos pela CNA, destacam-se:
- Modernização do seguro rural e do Proagro.
- R$ 4 bilhões para o Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural.
- R$ 594 bilhões em recursos financiáveis, com foco em pequenos e médios produtores.
- Incentivos a práticas sustentáveis com benefícios creditícios.
- Redução de burocracias e ampliação das fontes de financiamento via mercado de capitais.
- Regras mais claras e justas para acesso ao crédito, sem venda casada ou custos acessórios indevidos.
Essas medidas são fundamentais para que o produtor rural continue desempenhando seu papel como protagonista da segurança alimentar, do desenvolvimento regional e da transição para uma economia mais sustentável.