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Guia sobre mudanças climáticas e transição energética é tema de tomada de subsídios

s desafios trazidos pelo aquecimento global demandam uma mudança de postura das instituições, e a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) está se preparando para alterar seus processos e seus critérios de avaliação de modo a se tornar ainda mais sustentável. Com o apoio técnico do Instituto E+, as áreas técnicas da Agência prepararam a primeira versão de um guia que, quando for aprovado, balizará a conduta administrativa da autarquia e a abordagem dela sobre transição energética e mudanças climáticas. Esse documento preliminar agora está aberto para sugestões de qualquer pessoa interessada, por meio da Tomada de Subsídios n° 7/2025 (veja no fim do texto como contribuir). 

O principal objetivo do guia é oferecer elementos introdutórios sobre os temas transição energética e mudanças climáticas para públicos que lidam com menos frequência com esses tópicos. A elaboração da publicação está prevista no Planejamento Estratégico 2024-2027 da ANEEL e é resultado da capacitação promovida pelo Think Tank E+ Transição Energética para servidores das áreas técnicas da Agência. A versão preliminar do guia – chamada tecnicamente de Produto Mínimo Viável (MVP, na sigla em inglês) – demonstra os riscos para o setor elétrico relacionados ao aquecimento global, detalha o conceito de transição energética e apresenta as principais definições relacionadas a essa temática. 

Nesta fase de tomada de subsídios, anterior à consulta pública e a outras etapas de participação social na ANEEL, algumas questões são salientadas como estímulo a sugestões. Entre elas, estão: 

  • A descrição do papel da ANEEL no contexto de mudanças climáticas e de transição energética está adequado?
  • Os conceitos-chaves relacionados à temática estão bem apresentados? É necessário acrescentar ou retirar algum conceito?
  • O Think Tank que apoiou a criação do MVP sugeriu a ferramenta Matriz de Aderência para relacionar as atividades regulatórias aos conceitos-chave apresentados. Há outras ferramentas que podem ser utilizadas pela ANEEL?

A intenção da ANEEL é de que o guia seja utilizado como referência sobre os temas transição energética e mudanças climáticas durante a instrução de seus processos. Ele será um documento de suporte, que pode, entre outros, colaborar para a instrução de processos na Agenda Regulatória da Agência e para a instrução de processos e demandas de rotina das áreas técnicas. Pretende-se ainda que o guia ofereça bases para que o corpo técnico da ANEEL possa analisar a maturidade das instruções processuais da Agência à luz da transição energética e das mudanças climáticas.

Como posso enviar sugestão para a Tomada de Subsídios n° 7/2025? 

A tomada de subsídios está aberta para envio de contribuições até o dia 4/7/2025. A versão preliminar do guia, os documentos relacionados e o formulário para sugestões estão disponíveis na área do portal da ANEEL dedicada a tomadas de subsídios, em https://www.gov.br/aneel/pt-br/acesso-a-informacao/participacao-social/tomada-de-subsidios. Basta preencher o formulário e sua sugestão será enviada para análise da equipe técnica da ANEEL responsável pela proposta.

Fonte: ANEEL

Energia, News, Sustentabilidade

Sistemas de micro e minigeração distribuída beneficiam 5,4 milhões de consumidores

Brasil superou em maio os 40 GW de potência instalada. Mais de 3,7 milhões de famílias recebem créditos

Os consumidores brasileiros ultrapassaram em maio a marca de 40 gigawatts (GW) de potência instalada em sistemas de micro e minigeração distribuída (MMGD) – usinas de micro e pequeno porte instaladas por iniciativa de famílias, comércios, fazendas, entre outros. Esse potencial está pulverizado entre 3,6 milhões de sistemas instalados, que beneficiam 5,4 milhões de consumidores com créditos que reduzem o valor da fatura de energia elétrica (conta de luz), entre eles mais de 3,7 milhões de famílias em todo o país. Os dados constam do painel interativo da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), mantido a partir de informações enviadas pelas distribuidoras de energia*. 

Apenas em 2025, foram instalados até maio 356 mil sistemas de MMGD, que acrescentaram 3,8 GW à oferta desses sistemas para a rede elétrica. Aproximadamente 532 mil consumidores passaram a obter créditos pela geração de energia nesses novos sistemas. Por meio da MMGD, o consumidor gera energia elétrica, a partir de fontes renováveis ou cogeração qualificada, e injeta na rede de distribuição a energia não utilizada, recebendo créditos para usar nos momentos em que não está gerando, por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). 

Aproximadamente 56 mil sistemas foram instalados em maio, reunindo uma potência de 523,02 megawatts (MW). Começaram a funcionar no mês, em MMGD, 55.557 usinas solares fotovoltaicas e uma usina eólica em Terra Santa/PA. 

São Paulo foi o estado que se destacou de janeiro a maio, tanto em número de sistemas instalados quanto em potência: 60.963 usinas começaram a operar, totalizando 511,48 MW. Minas Gerais foi o segundo estado em expansão de potência em MMGD no período, com 325,89 MW, seguido do Mato Grosso, com 320,47 MW. Em quantidade de instalações, Minas ficou em segundo lugar, com 31.198 novas usinas, e Mato Grosso contabilizou 23.472 instalações.

Fonte: Painel Interativo MMGD

Potência de MMGD no Brasil é de 40,4 GW 

Segundo a ANEEL (dados de 13/06/2025, 11h40), o Brasil contava, até 31 de maio, com 3,59 milhões de sistemas conectados à rede de distribuição de energia elétrica, reunindo potência instalada próxima de 40,45 GW. 

Os consumidores residenciais respondem por aproximadamente 80% das usinas em operação (2,9 milhões), o comércio representa 10% das usinas (358,22 mil), e a classe rural responde por 8,57% das usinas em operação (307,59 mil). 

Por que a ANEEL não soma as potências de geração centralizada e de MMGD? 

Porque a energia elétrica produzida é utilizada de modo diferente. No caso da geração centralizada, aquela das grandes usinas em operação comercial, a energia elétrica gerada é comercializada no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), tanto no ambiente de comercialização regulada (ACR), com preços regulados, como no ambiente de comercialização livre (ACL), considerando inclusive grandes Autoprodutores de Energia Elétrica (APE). 

Por outro lado, a energia elétrica produzida pelos sistemas de MMGD é utilizada prioritariamente pelos consumidores proprietários desses sistemas e por outras unidades consumidoras relacionadas a eles, que recebem os créditos pelo excedente dessa geração, na forma de abatimento na fatura de energia elétrica (conta de luz).

As informações para esta nota foram coletadas do painel interativo no dia 13/06/2025 às 11h40. Os números de MMGD são atualizados no painel em tempo real e uma nova consulta possivelmente apresentará variações.

Fonte: ANEEL

Energia, News, Tech

Saiba as três áreas que não devem ser ocupadas pela Inteligência Artificial, segundo Bill Gates

O desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) cresceu exponencialmente nos últimos anos e, especificamente em 2024, seu impacto na comunidade provou ser inovador. Além de um simples texto gerado pelo ChatGPT, esse tipo de inovação veio para ficar e se expandir para todas as áreas de trabalho, como medicina e agricultura, com exceção de três, nas quais Bill Gates previu que os humanos não podem ser substituídos.

Em entrevista a Jimmy Fallon no The Tonight Show Starring, em março deste ano, o fundador da Microsoft falou sobre a profunda transformação pela qual a humanidade está passando, caminhando para uma nova era em que ela não será mais indispensável em muitas áreas. Por isso, ele incentivou todos a se especializarem em três carreiras, em particular aquelas que, em sua opinião, dificilmente serão preenchidas pela IA.

Os humanos não serão substituídos pela IA nestas três profissões:

Biologia

Como Gates explicou, a Inteligência Artificial tem a capacidade de processar grandes volumes de dados e apoiar a tomada de decisões. No entanto, carece de pensamento crítico ou capacidade analítica em contextos da vida real. Sua percepção se baseia em informações comparativas publicadas por pessoas, mas carece de rigor científico e técnico próprio.https://d-9222112012369177392.ampproject.net/2505211727002/frame.html

Por isso, ele enfatizou: “Os biólogos desempenham um papel fundamental no desenvolvimento humano e nas descobertas médicas. Mesmo com a ajuda da IA, formular hipóteses e alcançar avanços conceituais continua sendo uma tarefa profundamente humana.”

Simplificando, a descoberta científica requer a mente humana e a intuição. Essa tecnologia não “pensa” criativamente nem se adapta à realidade do mundo. A IA pode sugerir teorias, mas são os cientistas que conduzem os testes, questionam seus métodos e avaliam os riscos.

Programação

Os desenvolvedores de software são essenciais para construir, supervisionar e adaptar os próprios sistemas de IA que estão transformando outros setores. Embora essa tecnologia possa funcionar mais rápido do que um programador júnior, ela pode cometer erros e falhas durante a implementação. Portanto, a análise e a coordenação humana prévias são essenciais.A IA segue padrões, mas não consegue criar sistemas complexos e escaláveis ​​como os humanos. Ela não consegue entender a experiência do usuário, a visão do produto ou as necessidades do negócio.

“Ela pode apoiar o desenvolvimento de software e a criação de sistemas complexos ou inovadores, mas ainda exigirá conhecimento humano e adaptabilidade”, disse o magnata.

Energia

Profissionais de energia são essenciais para atender às “necessidades imprevisíveis de um clima global em mudança”. Esta é uma área que não pode ser totalmente controlada pela Inteligência Artificial devido às decisões delicadas envolvidas: desde a gestão de usinas nucleares até redes elétricas e represas.

Pode haver riscos na forma como gerencia o fluxo e a demanda, e falta pensamento crítico em relação às necessidades da população. Embora seja útil para analisar dados, as políticas e decisões devem permanecer em mãos humanas. Em tom de brincadeira, Gates acrescentou que há uma disciplina que a IA provavelmente nunca conseguirá substituir: os esportes.

“Sabe, assim como o beisebol, não vamos querer assistir computadores jogando beisebol”, disse ele. “Haverá coisas que guardaremos para nós mesmos.”

Embora o futuro seja incerto e muitos empregos possam desaparecer, Gates permaneceu otimista. Ele afirmou que o uso da IA ​​em áreas estratégicas como medicina, educação e agricultura poderia melhorar a qualidade de vida humana. De acordo com sua visão, uma grande parte dos empregos será transformada ou substituída por essa ferramenta inovadora nos próximos dez anos.

Fonte: O Globo

Energia

Tarifas mais caras: Aneel anuncia bandeira vermelha nas contas de luz em junho

A bandeira tarifária para o mês de junho será vermelha no patamar 1, anunciou nesta sexta-feira a Agência Nacional de EnergiaElétrica (Aneel), indicando aumento no custo da energia para os consumidores. Como a bandeira hoje em vigor é a amarela, isso significa que as contas de luz devem ficar mais caras no próximo mês.

As contas de energia elétrica terão cobrança adicional de R$ 4,46 a cada 100 kW/h (quilowatt-hora) consumidos. 

A medida vale para todos os consumidores de energia conectados ao Sistema Interligado Nacional. 

“Diante do cenário de afluências abaixo da média em todo o país indicado pelo Operador Nacional do Sistema (ONS), projeta-se uma redução da geração hidrelétrica em relação ao mês anterior, com um aumento nos custos de geração devido à necessidade de acionamento de fontes de energia mais onerosas, como as usinas termoelétricas”, afirma a Aneel em nota. 

O diretor-geral da Aneel, Sandoval de Araújo Feitosa Neto, já havia adiantado durante a semana a tendência de que a bandeira vermelha fosse implementada neste ano. 

Conta de luz não para de subir? Saiba como economizar

— É possível que as bandeiras tarifárias se posicionem entre o patamar amarelo e o vermelho até o fim do ano, caso se confirmem as condições desfavoráveis — disse durante o XP Fórum Político Setorial Energia 2025. 

Ele ressaltou que os níveis de armazenamento estão abaixo de 71%, menor do que os 75% registrados no mesmo período do ano passado. Segundo o diretor-geral da Aneel, outros fatores aumentaram o risco de acionamento da bandeira vermelha, como a ampliação da faixa de isenção de consumo para a baixa renda e o aumento do custo de geração. 

O que são bandeiras tarifárias

O sistema, implantado em 2015, é uma forma diferente de apresentar um custo que já estava na conta de energia, mas que geralmente passava despercebido. Não existe, portanto, um novo custo, mas um sinal de preço que sinaliza para o consumidor o custo real da geração no momento em que ele está consumindo a energia, dando a oportunidade de adaptar seu consumo, se assim desejar. 

Como era antes das bandeiras?

As variações que ocorriam nos custos de geração de energia, para mais ou para menos, eram repassados até um ano depois, no reajuste tarifário seguinte, corrigido pela Selic. 

O que significa cada cor e quanto custa?

  • Bandeira verde: condições favoráveis de geração de energia. A tarifa não sofre nenhum acréscimo;
  • Bandeira amarela: condições de geração menos favoráveis. A tarifa sofre acréscimo de R$ 1,885 para cada quilowatt-hora (kWh) consumidos;
  • Bandeira vermelha – Patamar 1: condições mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 4,463 para cada quilowatt-hora kWh consumido.
  • Bandeira vermelha – Patamar 2: condições ainda mais custosas de geração. A tarifa sofre acréscimo de R$ 7,877 para cada quilowatt-hora kWh consumido.

Fonte: O Globo

Energia

STF confirma decisão do STJ e mantém cobrança de ICMS sobre tarifas de energia elétrica

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por unanimidade, que a discussão sobre a inclusão das tarifas de transmissão (TUST) e distribuição (TUSD) na base de cálculo do ICMS da conta de luz não envolve matéria constitucional. Com isso, prevalece a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que é favorável aos Estados e contrária aos contribuintes.

Essa definição representa um duro golpe para empresas e consumidores que buscavam excluir essas tarifas da cobrança do imposto. Estima-se que, com a decisão, os Estados deixem de perder cerca de R$ 33,7 bilhões por ano.

A controvérsia gira em torno da interpretação da Lei Kandir (Lei Complementar nº 87/1996), que regula o ICMS. De um lado, os contribuintes alegam que o imposto deve incidir apenas sobre o valor da energia efetivamente consumida. Já os fiscos estaduais defendem a inclusão de todos os encargos da operação, incluindo as tarifas de transmissão e distribuição.

Embora o STJ tenha fixado entendimento desfavorável aos consumidores em 2024, a decisão teve efeitos limitados: apenas quem já possuía sentença favorável até 27 de março de 2017 pode manter o direito de excluir as tarifas da base de cálculo do ICMS.

O recurso ao STF buscava reverter essa limitação, defendendo que todos que tenham ajuizado ação sobre o tema — mesmo sem decisão até aquela data — deveriam ser beneficiados. No entanto, a Corte entendeu que se trata de uma questão infraconstitucional, ou seja, fora da sua alçada de julgamento.

Para especialistas, ainda há pontos em aberto, principalmente no que diz respeito à validade da decisão do STJ para os períodos posteriores à Lei Complementar nº 194/2022, que alterou a legislação para expressamente afastar a cobrança de ICMS sobre as tarifas TUST e TUSD. Como essa nova lei está com sua aplicação suspensa por decisão liminar, o tema ainda pode voltar à pauta do STF.

Advogados tributaristas já sinalizaram que pretendem recorrer da decisão do Supremo, questionando a coerência com decisões anteriores da própria Corte e pedindo que se reconheça o caráter constitucional da matéria.

O debate segue acalorado e ainda promete novos capítulos, principalmente considerando os impactos financeiros para empresas e consumidores — e para os cofres dos Estados.

Energia, Sustentabilidade

Palácio da Alvorada será 100% abastecido por energia renovável

Palácio da Alvorada em Brasília - Foto: Rafa Neddermeyer / Agência Brasil

A Neoenergia, em parceria com o Governo Federal, por meio da Casa Civil, do Ministério de Minas e Energia (MME) e da Presidência da República, inicia neste mês a construção de uma usina solar fotovoltaica no Palácio da Alvorada. A iniciativa proporcionará uma economia anual de mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos e atende ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da Assembleia Geral das Nações Unidas da ONU, denominado “Energia Acessível e Limpa”.

O investimento, superior a R$ 3,5 milhões, viabilizado pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), permitirá a construção de uma usina solar com capacidade de 1.095 kWp (quilowatt-pico). O volume de 1.500 MWh (megawatt-hora) por ano será suficiente para suprir integralmente o consumo do Palácio da Alvorada.

IMPACTOS AMBIENTAIS — Desde março de 2021, a Neoenergia Brasília tem implantado estratégias para reduzir os impactos ambientais em prédios públicos de Brasília e promover o uso sustentável da energia. Instituições como a Polícia Federal, Aeronáutica, Exército Brasileiro, Universidade de Brasília (UnB) e Supremo Tribunal Federal (STF) já contam com o sistema de geração de energia renovável. Novas parcerias estão previstas para 2025, incluindo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Fonte: gov.br

Energia, Sustentabilidade

Geração distribuída em pauta: ABGD e INEL defendem avanço da energia solar em audiência pública na Câmara

Na última terça-feira (06), a geração distribuída esteve no centro do debate em uma audiência pública realizada pela Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados, em Brasília. O encontro discutiu os impactos do fluxo reverso no sistema elétrico nacional — ou seja, a energia excedente que é gerada por consumidores (como residências com painéis solares) e injetada de volta na rede elétrica.

A audiência contou com a participação de representantes de duas das principais entidades do setor: a ABGD (Associação Brasileira de Geração Distribuída) e o INEL (Instituto Nacional de Energia Limpa). Ambas vêm atuando de forma ativa para garantir um ambiente regulatório mais justo, transparente e favorável à expansão da energia limpa no Brasil.

Unindo forças por um setor mais justo

Christino Áureo, que é conselheiro tanto da ABGD quanto do INEL, esteve presente na audiência e reforçou a importância de respeitar o marco legal da geração distribuída, estabelecido pela Lei 14.300/2022. Em entrevista à Inter TV RJ, veiculada na 2ª Edição do telejornal, Christino destacou:

“A lei  tem que ser respeitada. Esses investimentos não estão sendo feitos com dinheiro público, é dinheiro do empreendedor, em um país com uma das maiores taxas de juros do mundo. A gente não pode criar dificuldade. A inversão de fluxo é uma questão técnica, mas sem justificativa legal.”

A fala do conselheiro buscou desmistificar a ideia de que o fluxo reverso representa um risco para o sistema elétrico. Ele afirmou que a prática é tecnicamente gerenciável e que a criação de barreiras regulatórias fere princípios como a segurança jurídica e a livre iniciativa.

Distribuidoras dificultam o acesso à energia solar

Também presente na audiência, o presidente do INEL, Heber Galarce, fez duras críticas às distribuidoras, que segundo ele têm criado obstáculos técnicos para dificultar o acesso dos consumidores à geração solar:

“Fica essa confusão, inventam nomes técnicos, e você em casa não consegue uma alternativa de energia limpa e mais barata”, disse Galarce em entrevista à Inter TV.

O presidente da ABGD, Carlos Evangelista, também participou da audiência e reiterou o papel estratégico da geração distribuída na transição energética brasileira, defendendo reformas no setor elétrico que promovam eficiência, justiça tarifária e valorização do investimento privado.

O caminho é a colaboração

Tanto a ABGD quanto o INEL reafirmaram seu compromisso com o diálogo entre poder público e setor privado, visando a construção de um futuro energético mais sustentável, descentralizado e acessível a todos os brasileiros.

Assistir matéria completa em: Globoplay

Energia

Agência abre Consulta Pública para regulamentar Comitê de Governança Específica

Comitê será responsável pela avaliação dos aprimoramentos relacionados ao planejamento e programação da operação e à formação de preço de curto prazo

Em reunião da diretoria colegiada, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) autorizou a abertura da Consulta Pública nº 20/2025 para a regulamentação do Comitê de Governança Específica previsto no art. 3º da Resolução nº 1/2024 do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). Caberá ao Comitê a avaliação dos aprimoramentos nos parâmetros, metodologias e modelos computacionais relacionados às atividades que tratam do planejamento e programação da operação do sistema elétrico e da formação de preço de curto prazo.

A Agência ficará responsável pela instituição, a organização e a supervisão do Comitê, com coordenação técnica exercida pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), com participação social e sob supervisão da ANEEL.

Pela proposta, as novas atribuições serão incorporadas à estrutura do Comitê Técnico existente, denominado CT PMO-PLD, que trata de assuntos relacionados à elaboração do Programa Mensal da Operação Energética (PMO) e à formação do Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), atualmente disciplinado na Resolução Normativa nº 1.032/2022.

Com a iniciativa, que está prevista na Agenda Regulatória da ANEEL 2025-2026, a Agência passará a ter atuação mais estratégica, ao desempenhar a supervisão das atividades exercidas pelo Comitê de Governança, e aprovação dos aprimoramentos referentes a metodologias e parâmetros metodológicos.

A CP 20/2025 receberá contribuições do dia 24 de abril ao dia 9 de junho, preferencialmente por meio do formulário eletrônico, disponível em Consultas Públicas – ANEEL

Também serão aceitas sugestões pelo endereço eletrônico [email protected].

Fonte: ANEEL

Energia

Diretoria da ABGD, ABSAE e COGEN avança em discussões sobre a integração de BESS à Geração Distribuída no Sistema Elétrico Brasileiro

Na última segunda-feira, 18/02/2025, a Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), em conjunto com a Associação Brasileira de Soluções de Armazenamento de Energia (ABSAE) e a Associação da Indústria de Cogeração de Energia (COGEN), realizou sua primeira reunião com a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O encontro contou com a presença do Diretor Ricardo Tili e do Dr. Carlos Alberto Calixto Mattar, Superintendente de Regulação dos Serviços de Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica.

A reunião foi resultado da Manifestação Conjunta encaminhada pelas associações, que propõe a integração de Sistemas de Armazenamento de Energia em Baterias (BESS) à Geração Distribuída (GD), visando aprimorar a flexibilidade e a eficiência do Sistema Elétrico Brasileiro.

Este encontro marca um importante passo na construção de um marco regulatório mais robusto e alinhado com as necessidades do setor, promovendo a transição energética e a sustentabilidade do sistema elétrico nacional.

Agradecemos à ANEEL pela oportunidade de diálogo e reafirmamos nosso compromisso em colaborar para o desenvolvimento de um ambiente regulatório que incentive a inovação e a integração de tecnologias essenciais para o futuro da energia no Brasil.

Fonte: ABGD

Energia

ANEEL mantém multa de R$ 4,9 milhões à Equatorial Alagoas

Concessionária foi penalizada por duração excessiva de interrupções


Em reunião da diretoria colegiada nesta terça-feira (15/4), a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) manteve multa de R$ 4.9 milhões à distribuidora Equatorial Alagoas, ao negar recurso à penalidade aplicada por duração excessiva de interrupções. A multa é decorrente de operação de fiscalização da Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (ARSAL), conveniada da ANEEL no estado.

Em ação promovida no ano de 2022, os fiscais da ARSAL observaram que o tempo de restabelecimento de energia elétrica de 18.103 interrupções foi demasiadamente excessivo, com duração superior a 24 horas, com prejuízos a aproximadamente 41 mil unidades consumidoras.

Ao comparar os anos de 2020 e 2022, a ARSAL constatou que houve piora na prestação dos serviços para os consumidores, subindo de 21.143 em 2020 para 41.274 em 2022. A penalidade inicial da agência estadual foi de R$ 4,2 milhões, em março de 2024. Na análise do recurso da empresa, a fiscalização da ANEEL aumentou a multa para R$ 4,9 milhões.

Fonte: ANEEL

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